Que comece o espectáculo
Estão encontradas as duas equipas para a final da NBA. Do
lado Oeste os San Antonio Spurs, uma equipa centrada em 3 jogadores já
experientes nestas andanças. Juntos Tony Parker, Manu Ginobili e Tim Duncan já
se tinham sagrado campeões por 3 vezes (2003, 2005, 2007). Nos últimos anos os
San Antonio tentou contornar o envelhecimento destes 3 grandes jogadores com
uma equipa mais jovem e atlética, sendo que o treinador centrou mais o jogo em
Tony Parker, dando-lhe mais liberdade criativa e imprimindo um estilo de jogo um pouco mais rápido. Mas a quase perfeição na forma como a equipa executa cada
jogada continua com principal característica do jogo dos Spurs.
Nos últimos dois anos os Spurs fizeram épocas regulares bastante
boas, afirmando-se como potenciais candidatos ao titulo, mas a falta da
experiência dos novos jogadores misturado com a falta de maturação desta nova
tipologia de jogo fez com que os Spurs tivessem tido playoffs bastante longe do
esperado, roçando mesmo o fraco, especialmente em 2011 em que foram derrotados pelos
Memphis Grizzles (2ª vez na historia da NBA que um 8º classificado conseguiu
eliminar o 1º na primeira ronda). Mas San Antonio melhorou, cresceu e os
desaires nos playoffs começaram a trazer alguma experiência á equipa e
sobretudo mais e melhores ajustes no novo sistema de jogo implantado.
Assim este ano os Spurs conseguiram não só chegar ás finais
como passearam classe nos playoffs, sendo que os jogadores mais experientes
parecem estar fisicamente bem, e alguns em grande forma. Que diga o Dwight
Howard que recentemente admitiu que durante a primeira ronda dos playoff andou
constantemente a levar lições de basquetebol de um suposto acabado com 37 anos
chamado Tim Duncan.
Para juntar a isto os Spurs irão ter 10 dias de descanso
entre o último jogo das finais de conferência e o primeiro jogo das finais,
marcado para dia 6 de Junho. Há quem diga que por vezes tempo em excesso pode
provocar um descarrilamento no mindset de algumas equipas, mas neste caso
provavelmente será extremamente útil para recuperar e preparar fisicamente
melhor os atletas mais experientes. Decerto que Greg Popovich irá tentar limar
as últimas arestas ou não fosse ele um treinador que batalha muito por um
perfeccionismo da execução do seu playbook.
Do lado de Este temos, sem surpresa alguma, os Miami Heat.
Este ano os Heat reforçaram-se bastante bem sobretudo o banco, sendo a sua
principal aquisição Ray Allen. O veterano base, aceitou menos dinheiro do que
os Boston Celtics ofereciam para puder voltar a lutar por um título. Mas o jogo
no jogo de Miami faltava uma certa atitude no jogo interior, algo que eles
conseguiram com a aquisição do Cris Anderson, que contrato temporário atrás de
contrário temporário conseguiu provar a sua utilidade para equipa e conseguiu
um contrato garantido até final do ano.
Os Miami Heat têm tido um playoffs irregulares, misturando
jogos de excelência com jogos em que o Dwayne Wade e Chris Bosh completamente
apagados. Essa irregularidade só têm sido esbatida por alguns jogos fantásticos
de LeBron James dignos de um verdadeiro número 23.
Nesta final espero ver uns Spurs mais matreiros, jogando
mais a meio campo utilizando o jogo interior como arma principal, sendo que
Miami irá tentar jogar rápido tentando utilizar as interceções de passes para
fomentar o ataque. Os factores chave serão a forma como ambas as equipas irão
utilizar os seus bancos, e se Wade e Ginobili irão estar bem fisicamente.
Este artigo foi redigido por Rúben Vanravan, colaborador do blog
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