quarta-feira, 12 de junho de 2013

Análise do jogo três final NBA

Bombardeamento total


Desde que as finais dos playoffs tem este formato (2-3-2), o jogo três tornou-se fundamental. As estatísticas valem o que valem, mas em 92% das vezes a equipa que ganhou o jogo três foi campeã. E se por um lado os Miami queriam recuperar já o factor casa, os Spurs queriam começar bem e prolongar a sua vantagem. 

Logo no primeiro período, foi notório que seria a equipa da casa a conduzir as despesas do encontro e apesar de no segundo período existir um certo equilíbrio (parcial 26 – 24 a favor dos Spurs) o jogo estava a mudar. Os Spurs estavam a começar a obrigar os Heat a cometer turnovers e estavam a começar a lançar bombas de três pontos. E o que se viu na segunda parte foi um autêntico massacre por parte dos Spurs, era um bombardeamento de triplos de todo o lado, de todas as formas e de todos os feitios e os Heat não conseguiam sequer defender ou dificultar a vida aos atiradores do Texas. Os Spurs executavam na perfeição “screens” para abrir espaço ou rodavam a bola até encontrarem os seus atiradores que estavam a ferver. Verdade é que GaryNeal e Green fizeram 13 triplos em 19 tentados, sendo que os Spurs bateram o record de triplos numa final com 16 em 32 (50% de aproveitamento). 


Mas não pensem que foi só pelos triplos que San Antonio ganhou, San Antonio foi absolutamente dominador em vários aspectos. Mais ressaltos totais (52 contra 36 de Miami), mais ressaltos ofensivos (19 contra 9 de Miami), menos turnovers (12 contra 16 de Miami), mais pontos em contra ataque (20 contra 11 de Miami), mais pontos marcados no jogo interior (40 contra 32 dos Miami). Sendo que esta derrota dos Heat frente aos Spurs por 113-77 foi a pior derrota da do Franchisng da Florida nos playoffs. 

Relativamente a Miami há muito pouco ou quase nada a dizer, pois a defesa de San Antonio foi sufocante, que o diga Lebron James que converteu apenas sete lançamentos em 21 tentados. 

Esta foi a vitória número 100 para o trio Ginobili, Parker, e Duncan nos playoffs sendo apenas ultrapassados pela trio Magic, Kareem, e Couper na historia da liga. 

Como será que Miami irá responder no próximo jogo? Na madrugada de Quinta-feira para sexta-feira às 2 horas todos os olhos estarão no AT&T CENTER.

Este artigo foi redigido por Rúben Vanravan, colaborador do blog

Paulo Fonseca uma aposta de risco?

Risco com conta, peso e medida

 


Paulo Fonseca é anunciado no Dragão, vindo do Paços de Ferreira, depois de ter conseguido o feito inédito de levar aquela equipa pela primeira vez na sua história a uma eliminatória da Liga dos Campeões. O Paços de Ferreira foi naturalmente considerada a equipa sensação desta época no nosso campeonato e não foi só pela sua classificação e pelos seus resultados, foi também, pela forma como demonstrou o seu futebol, pela forma como se debateu perante "os grandes" e também pela forma como potenciou os seus jovens talentos.

Posto isto e sendo Paulo Fonseca o principal responsável por todo este sucesso da equipa do Paços, um treinador jovem e ambicioso, com métodos de treino avançados e filosofias de jogo bastante apuradas... é uma aposta de risco ? Não na minha opinião.


As últimas apostas de Pinto da Costa mostram a sua preferência por treinadores jovens (menos 45 anos), com sucesso nas suas anteriores experiências e com traquejo a nível táctico e do treino. Paulo Fonseca não foge desse "range" e enquadra-se perfeitamente no perfil que Pinto da Costa tanto gosta. A única dúvida que fica é se Paulo Fonseca irá manter ou melhorar o trabalho de Vítor Pereira e corresponder a aposta que fizeram nele. O Ex-Treinador do Paços recebe uma herança muito pesada (uma derrota na Liga nas últimas três épocas é um exemplo) e terá que trabalhar muito para conseguir manter este clube na rota do sucesso. O novo treinador do Porto é conhecido como uma pessoa bastante capaz de gerir o balneário e conseguir a confiança das seus atletas, mantendo sempre uma boa relação entre toda a estrutura. Será interessante ver como irá lidar com os tubarões de um clube grande (Helton, Lucho, etc...). Será também interessante verificar como se irá envolver na política de contratações do clube e que escolhas tomará na chegada e na partida de alguns jogadores.

Será esta, mais uma rampa de lançamento de mais um jovem treinador de sucesso para um grande
europeu ? A acção está do lado de Paulo Fonseca e ele estará mais do que pronto para responder a este desafio.

Este artigo foi redigido por João Pinho, colaborador do blog

Rescaldo de Roland Garros 2013

O Alien, a Alien e o futuro lusitano


Começo por falar da alien Serena Williams, sim essa mulher extraterrestre que ganhou 16 grands slams em toda a sua carreira. Contam se cinco Austrália open, cinco Wimbledon, quatro Us open e agora dois Rolland Garros. Com uma potencia e profundidade de jogo muito superior as suas rivais, acrescentou agora um excelente jogo de pés que permite ser mais dominadora em terra batida. Finalizou com um ace a 198 Km/h num jogo em que dominou e onde penso que ela está dois degraus acima de todo o restante circuito feminino. É favorita nos torneios que se aproximam neste caso Wimbledon, e depois os dois masters na América do Norte e finalmente o Usopen.

Continuando a falar no sector feminino, tudo igual, ou seja, o jogo não evolui. Serena continua a mandar a seu belo prazer e penso que o ténis feminino precisa de uma mudança, que ao contrario do masculino anda a perder interesse a nível tenistico e a ganhar interesse devido às modelos que pegam na raquete, pois muitas delas nem parecem tenistas mas modelos. 


Falando agora do futuro lusitano, o jovem Frederico Silva já ganhou dois junior grand slam mas em pares com um parceiro britânico Kyle Edmund. Posso-vos dizer nomes de jogadores que já ganharam juniores slams em pares e depois vieram a ser grandes jogadores, como são o exemplo de Fernando Gonzalez, Tommy Robredo, Nalbandian, Roger Federer etc. Frederico Silva, terá de seguir este caminho e Nadal disse recentemente que ele possui uma esquerda muito rápida que fará estragos em relva mas tem de evoluir a nível mental. Precisa de apoio por parte do nosso pais não a nível financeiro, mas competitivo e de treino. Estou confiante que o Frederico Silva venha a tornar-se pelo menos um top 30 no seu pico de carreira, mas espero que faça mais claro no entanto só podemos esperar e continuar a ter crença neste jovem.


Não me quero esquecer do ovni que supostamente caiu em mallorca em 1986, Rafael Nadal, pois a força mental que este rapaz possui não pode ser humano, pois a maneira como ele suportou o jogo intenso e poderoso de Djokovic nas meias finais, onde esteve por baixo e foi ganhar o jogo. Afinal como consegue arranjar motivação para continuar a ganhar Rolland Garros e outros torneios em terra vezes sem conta? Mas o melhor de tudo isto, é que ele consegue evoluir sempre quando vem de situações negativas.

Quem conhece Rafael Nadal, sabe bem como ele desenvolveu o seu jogo ao longo dos anos, principalmente o jogo ofensivo, pois hoje em dia Nadal está longe de ser um pucher, alias é quase um offensive baseliner com muitas transições rápidas à rede, um serviço muito mais eficaz, com uma grande direita, uma boa esquerda, um grande slice e um bom volley, onde mesmo com um péssimo joelho continua capaz de ganhar aos melhores.

Nadal e Federer, são jogadores especiais que não vão ter nenhum clone nos próximos anos e quem sabe décadas. Djokovic é óptimo mas não é especial e Murray idem aspas. Penso que os últimos jogadores especiais foram Borg e Mcenroe, que são jogadores que tem algo diferente e Nadal é mesmo um jogador diferente, da maioria dos grandes jogadores. 


Falando no geral do torneio, penso que não houve surpresas, foi o Grand Slam mais previsível dos últimos anos, tirando a derrota de Berdych na primeira ronda e os dois trintões, Tommy Robredo e Tommy Haas a chegarem aos quartos da competição. Federer não era favorito e como disse ia passar com facilidade as primeiras rondas mas ao primeiro teste caiu. Djokovic saiu bem das dificuldades iniciais tal como Nadal. Ferrer passou bem todas as eliminatórias e só perdeu três sets mas por azar todos no mesmo jogo contra Nadal na final. Este ultimo perdeu quatro sets  na competição, um numero anormal para quem já ganhou duas vezes sem perder um único set. Ficou provado que mesmo com uma certa idade os jogadores possuem uma grande condição física e fica cada vez mais difícil os jovens entrarem no top 100.

No geral foi um torneio positivo onde assistimos a grandes jogos e a grandes remontadas. O publico Francês é dos mais vibrantes do Mundo. Espero que continue assim e see you next year Rolland Garros.

Este artigo foi redigido por David Bento, colaborador do blog

terça-feira, 11 de junho de 2013

Jogo desigual?

Chile pretende confirmar favoritismo


O Chile vem em crescendo com dois triunfos consecutivos, tendo vencido na última ronda fora de portas o Paraguai por 1-2 e na jornada anterior no mês de Março venceu em casa o Uruguai por 2-0 depois de uma fase onde teve quatro derrotas seguidas. Três desses quatros desaires seguidos, foram partidas algo difíceis, na deslocação ao Quito perdeu 3-1 frente ao Equador, que em casa tem a altitude a seu favor. No jogo seguinte perdeu em casa por 1-3 frente à poderosa Argentina, numa brilhante exibição da alvi-celeste. Antes destas duas derrotas tinha perdido em casa por 1-3 frente à Colômbia, uma selecção que tem feito uma qualificação brilhante. 

Esta equipa do meio-campo para à frente é forte, tem um meio-campo coeso com Medel/Vidal e depois Diaz dá-lhe outro perfume em termos ofensivos. Na frente de ataque Vargas e Alexis Sanchez são duas armas fortíssimas que Sampaoli tem à disposição, isso viu-se no Paraguai na última partida, onde Vargas marcou um grande golo. O momento actual desta selecção é excelente, tendo perdido apenas na deslocação ao Perú por 1-0 nos últimos seis jogos que efectuou. Defrontaram-se em La Paz nesta mesma qualificação e mesmo com a altitude a seu favor, a Bolívia perdeu em casa por 0-2. 

Na fase de apuramento para o Mundial 2010 na África do Sul, o Chile venceu em casa por 4-0 com um bis de Alexis Sanchez, uma partida que foi disputada no dia 11 de Junho de 2009. Um aspecto interessante que é o facto do Chile ainda não ter nenhum empate neste apuramento, com seis vitórias e cinco derrotas. Apenas no último triunfo frente ao Paraguai, os chilenos não venceram por diferença de dois golos, mas tiveram a vencer por uma diferença de duas bolas durante muito tempo, com Santa Cruz a reduzir bem perto do final da partida. O Chile em casa tem uma média de 2 golos marcados por jogo, tendo marcado dez e sofrido sete.


A Bolívia apenas obteve até agora duas vitórias e ambas em casa, onde têm a altitude de La Paz a seu favor. Uma delas foi frente ao último classificado o Paraguai por 3-1. Fora de casa perdeu quatro das cinco deslocações que efectuou, o único resultado positivo foi em Buenos Aires no empate a uma bola frente à Argentina. A Bolívia fora de casa tem uma média superior a dois golos sofridos por jogo

Vem de três derrotas fora de casa e acima de tudo não marcou qualquer golo, nos desaires por 5-0 frente à Colômbia e nas derrotas por 1-0 frente a Venezuela e Equador. Esta equipa fora da Bolívia perde muita força, em casa como disse em cima beneficia da altitude e mesmo em La Paz perdeu alguns jogos, um deles frente ao Chile por 0-2. A estrela da companhia é Moreno que neste momento alinha ao serviço do Flamengo e será ele a principal ameaça para a defensiva chilena. 


A Bolívia é algo limitada, irá tentar jogar no erro do adversário, certamente que serão quase todos atrás da linha da bola à espera que caia algo do céu.. Do outro lado, o Chile tem outros argumentos, tem uma dinâmica ofensiva muito grande, com os laterais a subir constantemente e com certeza irão criar muitos problemas na defesa boliviana que é a terceira pior do grupo. A diferença entre as duas selecções é grande e para mais jogando em casa, o Chile irá ganhar facilmente esta partida que poderá terminar mesmo numa goleada.

Este artigo foi redigido por Pedro Ribeiro, colaborador do blog

Uruguai em maus lençóis

Uruguai entre a espada e a parade


Este é sem duvida o jogo mais importante da noite. A Venezuela que se encontra no quinto lugar, o ultimo que dá acesso ao Playoof de apuramento para o Mundial de 2014, recebe na minha opinião a grande desilusão desta fase de qualificação que é o Uruguai. Arrisco-me a dizer que se o Uruguai perder hoje terá poucas probabilidades de estar no Brasil em 2014.

A Venezuela é sem duvida uma das agradáveis surpresas para mim. Não é um conjunto com grandes estrelas, mas faz do colectivo a sua principal arma. Em termos individuais, Arango e Rondón são a estrelas desta equipa. A equipa Venezuelana sabe que em caso de vitória dá um passo de gigante rumo ao Brasil, pois afasta-se dos seus mais directos adversários, principalmente este Uruguai e além disso, o Peru o sexto classificado, tem uma deslocação bastante complicada à Colômbia. Jogando em casa esta equipa Venezuelana tem três vitórias, um empate e uma derrota contra o Chile por 0-2. De destacar nesta equipa a vitória obtida sobre Argentina por 1-0, sendo um grande marco para este selecção. 


O Uruguai é a grande desilusão. Olhando para o lote de jogadores é inacreditável a sétima posição que esta equipa ocupa. Depois do excelente Mundial em 2010 estes jogadores vão querer marcar presença no Brasil e mostrar que são uma grande selecção. É uma selecção recheada de grandes valores. Álvaro Pereira, Lugano, Cáceres e Maxi Pereira são jogadores que dão segurança defensiva. Na frente, irão jogar Cristian Rodriguez e Cavani, que garantem qualidade a esta selecção. Esta equipa não poderá contar com Suárez para este encontro. Fora de casa a equipa Uruguaia tem um registo completamente desastroso com um empate e quatro derrotas. De destacar que algumas destas derrotas foram por números expressivos, como o 3-0 na Argentina, o 4-1 na Bolívia etc. O único empate foi no Paraguai por 1-1. 


Vai ser sem duvida um jogo bastante interessante de seguir. O Uruguai só poderá pensar na vitória pois sabe que uma derrota pode ditar o fim. Também convém dizer que tem menos três pontos que esta Venezuela, mas têm menos um jogo, logo o empate não atira a equipa para fora da corrida.

Este artigo foi redigido por Tiago Rodrigues, administrador do blog

Grande jogo na América do Sul

Grande jogo em perspectiva



Autor de uma campanha muito respeitável até aqui nesta fase de qualificação, o Equador ocupa o 3.º lugar da zona sul-americana com os mesmos 20 pontos da 2.ª classificada Colômbia. Estão ambos com menos um jogo disputado em relação à líder Argentina e 2 pontos à frente do Chile. Mesmo com as derrotas mais recentes num particular com a Alemanha (4-2) e no último sábado na deslocação até ao Perú (1-0), a selecção do Equador tem tido bons resultados ao longo dos últimos tempos, especialmente em casa. A jogar perante os seus adeptos nesta fase de apuramento, o aproveitamento dos equatorianos é fantástico, com um pleno de vitórias em 6 jogos, contra Venezuela (2-0), Perú (2-0), Colômbia (1-0), Bolívia (1-0), Chile (3-1) e Paraguai (4-1).

Nesta recepção à Argentina, o objectivo passa por conquistar os 3 pontos e encurtar distâncias para a liderança, ao mesmo tempo que se aumenta a vantagem em relação ao Chile, que também tem mais 1 jogo disputado. Para hoje, a alteração de maior destaque na equipa do Equador é o regresso de Felipe Caicedo.

Equador: Banguera; Ibarra, Guagua, Erazo, Ayoví; Valencia, Castillo, Colón, Montero; Caicedo, Benítez.


A selecção da Argentina tem dominado com alguma naturalidade esta fase de qualificação na zona sul-americana, sendo o líder do grupo, com 25 pontos em 12 jogos, 5 a mais em relação a Colômbia e Equador, que ainda assim têm menos 1 jogo realizado. Não perdem 1 jogo oficial há quase 2 anos, altura em que perderam na Venezuela já a contar para esta fase de qualificação. Depois disso, só perderam num particular contra o Brasil. Depois dos triunfos contra os brasileiros (2-1) e os suecos (3-2) em dois jogos particulares, a Argentina bateu a Venezuela (3-0) e empatou com a Bolívia (1-1) e Colômbia (0-0), este último na passada sexta-feira. Depois do desaire em território venezuelano, os argentinos não vacilaram mais a jogar longe de casa, sendo curioso verificar que desde aí marcaram e sofreram sempre golos neste apuramento.

As grandes baixas confirmadas para este jogo são as de Gonzalo Higuaín e Pablo Zabaleta, ambos a cumprir suspensão automática. A estrela da companhia, Lionel Messi, ainda não está na melhor forma física e espera-se que inicie o jogo no banco de suplentes.

Argentina: Romero; Peruzzi, Garay, Basanta, Fernández, Rojo; Bañega, Mascherano, Di María; Palacio, Agüero.


Jogo importante para começar a definir as primeiras posições nesta fase de qualificação para o Mundial 2014. A Argentina lidera e sabe que só uma hecatombe a retiraria da fase final a disputar no Brasil, enquanto o Equador também segue muito bem encaminhado para atingir esse objectivo. Os equatorianos têm tido um trajecto caseiro absolutamente irrepreensível neste apuramento e dificilmente perderão algum jogo em casa até ao fim do mesmo, a manter a qualidade exibida. No último sábado, perderam no Perú, enquanto a Argentina empatou na recepção à Colômbia. Hoje, creio que a estatística venha a ser fiel ao que tem acontecido quando os argentinos têm jogado fora nesta competição: golos de ambas as equipas. O Equador em casa tem ganho tudo o que há para ganhar, mas encontra esta noite uma Argentina bem preparada e orientada, pelo que dificilmente terminará o jogo sem sofrer, até porque querem manter a liderança do grupo e garantir o quanto antes a presença no Brasil em 2014.

Este artigo foi redigido por Hugo Cruz, colaborador do blog

Tudo empatado na final da NBA. Quem sairá hoje na frente?

Tudo empatado


Após a surpreende vitória dos Spurs no jogo 1, o mundo esperava agora uma reacção dos campeões. Estatisticamente há muito que os Miami não perdiam 2 jogos seguidos e sendo que os próximos três jogos são no Texas, os Miami enfrentavam um jogo decisivo. 

Pouco após o jogo começar, notou-se que os Spurs não estavam a cuidar tão bem da bola como fizeram no jogo um, acabando com mais turnovers na primeira parte do que em todo o jogo um. Apesar disso os Spurs andaram sempre na luta, por força do fraco desempenho pontual de LeBron James e pela excelente eficácia de Danny Green que, saiu para o intervalo com 100% de lançamentos convertidos. 


À saída para o intervalo o capitão de equipa Dwayne Wade disse, no flash interview, que os Heat estavam cansados e houve quem pensasse o pior. E de facto os Miami deixaram-se apanhar pelos Spurs no terceiro período após terem começado melhor. No entanto, no final do terceiro período Miami disparou no resultado e nunca mais olharam para trás. Os Spurs simplesmente não conseguiram acompanhar o ritmo ofensivo, sendo que apesar de LeBron estar a marcar poucos pontos (entrou para o 4º período com apenas 8 pontos) estava a conseguir distribuir jogo e envolver os seus colegas de equipa. De facto os turnovers de San Antonio estavam a dar pontos fáceis a Miami, conseguindo suplantar assim o domínio pelos ressaltos em ambas as tabelas por parte dos Texanos. 

A um determinado ponto do 4º período os jogadores dos Spurs renderam-se e deitaram a toalha ao chão, uma medida inteligente pois jamais ganhariam este jogo e há que poupar esforços para os próximos jogos. Apesar de terem roubado o factor casa logo no primeiro jogo de certo que os Spurs percebem que se quiserem ganhar não podem cuidar tão mal da bola com fizeram neste jogo. 


Por outro lado Miami decerto que percebeu que precisa de procurar provocar mais turnovers, e sair no ataque rápido para ter pontos mais fáceis, e procurando envolver os outros jogadores para alem do Big 3, procurando assim criar mais possibilidades de ataque dificultando a defesa a San Antonio. 

Apesar deste jogo muito bem ganho por Miami, a equipa da Florida está em ligeira desvantagem, pois os próximos 3 jogos são em San Antonio o que obrigará a Miami a ganhar pelo menos um jogo se quer voltar a jogar no AmericanAirlines Arena. 

O próximo jogo será nesta madrugada pelas 2h00.

Este artigo foi redigido por Rúben Vanravan, colaborador do Blog

sábado, 8 de junho de 2013

Rescaldo do Portugal vs Rússia

Tudo em aberto


Portugal conseguiu uma importante vitória frente à Rússia, levando os comandados de Paulo Bento ao primeiro lugar do grupo, apesar de ter mais dois jogos que a Rússia, segunda classificada. Foi como um balão de oxigénio, depois dos últimos resultados da nossa selecção. 

Portugal mostrou que quer estar no Mundial. E a exibição mostrou isso mesmo. Querer, garra, determinação marcaram a exibição de Portugal na primeira parte. O golo aos 9’, por Postiga (quinto golo em sete jogos nesta qualificação) também ajudou a equipa a ganhar tranquilidade que a selecção tanto precisava.

Nos últimos 15 minutos da primeira-parte, os russos, que foram obrigados a fazer duas substituições por lesão, apareceram finalmente na partida e colocaram em sentido a defensiva portuguesa até ao intervalo. Pelo meio ainda houve tempo para um lance que motivou protestos no banco de suplentes de Fábio Capello: uma alegada mão na bola de Fábio Coentrão dentro da área não foi assinalada pelo árbitro.


A reacção da Rússia deu-se na segunda parte e a resistência de Portugal foi colocada à prova. Bystrov, aos 69 minutos, num pontapé de bicicleta, fez a bola passar perto da trave de Rui Patrício. Por essa altura Paulo Bento já tinha feito entrar Nani e tirado Postiga, passando Cristiano Ronaldo para o centro do ataque. A Rússia insistia, aos 79m Bystrov introduziu a bola na baliza, mas estava fora de jogo.

O apito final lá acabou por aparecer e na Luz, tanto jogadores como adeptos respiraram de alívio, naquela que foi uma vitória sofrida, mas justa, que mantém Portugal com o sonho em aberto pela presença no Rio de Janeiro em 2014.


Esta Rússia mostrou aquilo que já tinha dito. Uma equipa muito fria e calculista. O futebol deles por vezes parece enervar, pois mesmo estando a perder por 1-0, pouco ou nada arriscaram em busca do empate. A diferença entre Portugal e Rússia afinal está onde? Pois eles infelizmente não falham com selecções como Israel ou Irlanda Norte...

P.S - Mais uma vez foi Hélder Postiga a resolver o encontro. Continuo a não perceber as criticas feitas a este ponta de lança. Os números falam por si e este ano foi das melhores épocas do avançado Português tanto a nivel de clube como da selecção.

Este artigo foi redigido por Tiago Rodrigues, administrador do blog

Spurs roubam factor casa

Spurs "roubam" factor casa



O cenário estava montado em South Beach, as bancadas completamente cheias, e toda a gente esperava o jogo do ano. As equipas estavam prontas e as estrelas de ambas as partes mostravam um expressão mais fechada e concentrada, enquanto outros jogadores iam aquecendo. 

Em campo estavam as duas melhores equipas da liga, que embora com estilos bastante diferentes, arrastam multidões pelo mundo. Se por um lado os Miami tem um tipo jogo baseado no aspeto atlético, os San Antonio Spurs são uma equipa que executa muito bem o seu playbook utilizando um conceito mais de equipa. 

Logo deste o início do jogo toda a gente constatou que iria ser um jogo equilibrado, com ambas as equipas a jogarem bem sem muitos turnovers. Do lado de Miami foi notório o esforço de LeBron James em fazer um jogo mais all-round. Os ressaltos ganhos por LeBron permitem uma transição mais rápida para o ataque e juntando ao facto que ao ser vítima de constantemente de um 2 para 1 o LeBron consegue, através de assistências, envolver mais os companheiros nas tarefas ofensivas. O Resultado deste esforço foi o seu triplo duplo (18 pontos, 18 ressaltos, 10 assistências). Dwayne Wade teve provavelmente o seu melhor jogo dos playoffs desde a série contra Milwaukee, estando bastante presente em todos os aspetos do jogo. Miami liderou em sempre os 3 primeiros períodos. 


Do lado de San Antonio Spurs apesar de ter tido um jogo menos conseguido, a nível percentual da linha de 3 pontos, a qualidade da posse de bola foi fantástica, igualando a cifra dos Detroit Pistons de menos turnovers cometidos durante um jogo das finais em 2005 , precisamente contra os Spurs. Apesar do excelente jogo de Tim Duncan ( 20 pontos, 14 ressaltos) o jogo interior dos Spurs foi menos conseguido ( - 9 ressaltos no total que Miami , - 3 ressaltos ofensivos que Miami) mas mais eficiente ( + 6 pontos marcados no interior que Miami). 

Se costuma ser normal um 3º período de Miami Heat, decerto que ninguém estaria á espera de um eclipse quase total no 4º período, marcando apenas 16 pontos. Tal como Dwayne Wade disse a fadiga pode ter sido um dos fatores que contribui para o abrandamento ofensivo dos Heat, e acredito que colocar o LeBron James a defender o Tony Parker a meio do 4º período ajude a aumentar essa mesma fadiga. É verdade que o Tony Parker pegou na bola e marcou 10 pontos e conduzindo o jogo dos Spurs no ultimo quarto, mudando o ímpeto do jogo, mostrando que Mario Chalmers e Norris Cole não estavam a conseguir parar o francês, mas colocar o LeBron James a defender o Tony Parker decerto que ia desgastar o MVP. (recorde-se que os Heat tiveram menos dias de descanso que os Spurs ).


 No final, numa jogada fantástica cheia de esforço e determinação de Tony Parker sentenciou um jogo de grande qualidade, competitivo e equilibrado. Os Spurs roubaram para já a vantagem do factor casa logo no primeiro jogo em South Beach. Domingo há mais

Este artigo foi redigido por Rúben Vanravan, colaborador do blog

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Jogo importante para Portugal

Vida ou Morte?



Portugal defronta hoje a Rússia em jogo a contar para o Grupo F. É um jogo entre as duas melhores equipas do grupo, em que uma está a fazer uma campanha exemplar e a cumprir com a metas pretendidas, enquanto a outra, está a desiludir e encontra-se neste momento no terceiro lugar e fora dos lugares que dão acesso ao Mundial.

Portugal tem sido uma enorme desilusão neste apuramento. Resultados completamente escandalosos como o empate a uma bola com a Irlanda do Norte e o empate em Israel são o espelho desta campanha. A equipa Portuguesa como se sabe têm das melhores selecções da Europa, mas falta-lhe banco pois o banco da nossa selecção é muito limitado. Temos em Cristiano Ronaldo a estrela da companhia, mas temos grandes jogadores como Nani, Moutinho, Veloso etc. 

Para este jogo Portugal vai ter uma grande baixa na defesa, falo de Pepe. A sua ausência será colmatada com Neto, defesa central do Zenit. Até poderá ser bom para a nossa selecção pois Pepe não tem tido ritmo de jogo e Neto e Bruno Alves estão habituados a jogar juntos no Zenit.

Na antevisão do jogo Paulo Bento disse o seguinte: "Neste momento estamos em pior posição que o nosso adversário de amanhã, que está mais confortável por estar à frente do grupo e com menos jogos realizados, mas cabe-nos competir da melhor maneira e ir atrás do objectivo que tivemos em todos os outros jogos, que é tentar ganhar. Não vamos fugir disso, sabendo que do outro lado está uma equipa que está por mérito próprio na frente do grupo e que tem grande qualidade, prova disso é ter vencido os quatro jogos anteriores sem sofrer qualquer golo"

Onze provável de Portugal: Rui Patrício, João Pereira, Bruno Alves, Neto, Fábio Coentrão, Raul Meireles, João Moutinho, Miguel Veloso, Nani, Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga.


A Rússia têm feito uma campanha exemplar. Estes Russos não jogam um futebol bonito nem atractivo, mas vão vencendo os seus jogos. Nos quatro jogos tem oito golos marcados e nenhum golo sofrido. A sua forma de jogar por vezes irrita pelo facto de ser muito chata e compacta. Venceu Portugal 1-0 no jogo na Rússia mas beneficiou pelo facto de estar a jogar num relvado sintético. 

Olhando para a equipa Russa é uma equipa que já joga junta alguns anos. Tem um guarda redes de classe mundial na minha opinião que é Akinfeyev. Depois na frente de ataque há muito qualidade como são os exemplos de Dzagoev e Kerzhakov. Acredito numa Rússia defensiva esta noite em Lisboa, pois um empate era um óptimo resultado para os Russos. 

Fábio Capello, o treinador Russo na antevisão do encontro disse o seguinte: "Quem não se sente motivado a representar a selecção não pode estar aqui. Espero sempre o máximo dos jogadores, concentração total. Frente a equipas mais fracas isso pode ser um problema, mas frente a Portugal vão estar todos motivados"

Onze provável da Rússia: Akinfeyev, Anyukov, Vasily Berezutsky, Ignashevich, Kombarov, Denisov, Zhirkov, Bystrov, Shirokov, Dzagoev e Kerzhakov.


Na minha opinião é sem duvida um jogo de vida ou de morte para Portugal. Uma derrota deixa a selecção quase fora do Brasil. Uma vitória permite sonhar ainda com o primeiro lugar e ultrapassar Israel na segunda posição. Comparando as duas equipas, a nossa selecção tem valores superiores a estes Russos e jogando sobre pressão acredito que iremos ganhar e dar um passo importante rumo ao Mundial 2014.

Este artigo foi redigido por Tiago Rodrigues, administrador do blog

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Começa hoje a final da NBA

Que comece o espectáculo 



Estão encontradas as duas equipas para a final da NBA. Do lado Oeste os San Antonio Spurs, uma equipa centrada em 3 jogadores já experientes nestas andanças. Juntos Tony Parker, Manu Ginobili e Tim Duncan já se tinham sagrado campeões por 3 vezes (2003, 2005, 2007). Nos últimos anos os San Antonio tentou contornar o envelhecimento destes 3 grandes jogadores com uma equipa mais jovem e atlética, sendo que o treinador centrou mais o jogo em Tony Parker, dando-lhe mais liberdade criativa e imprimindo um estilo de jogo um pouco mais rápido. Mas a quase perfeição na forma como a equipa executa cada jogada continua com principal característica do jogo dos Spurs.
Nos últimos dois anos os Spurs fizeram épocas regulares bastante boas, afirmando-se como potenciais candidatos ao titulo, mas a falta da experiência dos novos jogadores misturado com a falta de maturação desta nova tipologia de jogo fez com que os Spurs tivessem tido playoffs bastante longe do esperado, roçando mesmo o fraco, especialmente em 2011 em que foram derrotados pelos Memphis Grizzles (2ª vez na historia da NBA que um 8º classificado conseguiu eliminar o 1º na primeira ronda). Mas San Antonio melhorou, cresceu e os desaires nos playoffs começaram a trazer alguma experiência á equipa e sobretudo mais e melhores ajustes no novo sistema de jogo implantado.

Assim este ano os Spurs conseguiram não só chegar ás finais como passearam classe nos playoffs, sendo que os jogadores mais experientes parecem estar fisicamente bem, e alguns em grande forma. Que diga o Dwight Howard que recentemente admitiu que durante a primeira ronda dos playoff andou constantemente a levar lições de basquetebol de um suposto acabado com 37 anos chamado Tim Duncan.

Para juntar a isto os Spurs irão ter 10 dias de descanso entre o último jogo das finais de conferência e o primeiro jogo das finais, marcado para dia 6 de Junho. Há quem diga que por vezes tempo em excesso pode provocar um descarrilamento no mindset de algumas equipas, mas neste caso provavelmente será extremamente útil para recuperar e preparar fisicamente melhor os atletas mais experientes. Decerto que Greg Popovich irá tentar limar as últimas arestas ou não fosse ele um treinador que batalha muito por um perfeccionismo da execução do seu playbook.


Do lado de Este temos, sem surpresa alguma, os Miami Heat. Este ano os Heat reforçaram-se bastante bem sobretudo o banco, sendo a sua principal aquisição Ray Allen. O veterano base, aceitou menos dinheiro do que os Boston Celtics ofereciam para puder voltar a lutar por um título. Mas o jogo no jogo de Miami faltava uma certa atitude no jogo interior, algo que eles conseguiram com a aquisição do Cris Anderson, que contrato temporário atrás de contrário temporário conseguiu provar a sua utilidade para equipa e conseguiu um contrato garantido até final do ano.

Os Miami Heat têm tido um playoffs irregulares, misturando jogos de excelência com jogos em que o Dwayne Wade e Chris Bosh completamente apagados. Essa irregularidade só têm sido esbatida por alguns jogos fantásticos de LeBron James dignos de um verdadeiro número 23.


Nesta final espero ver uns Spurs mais matreiros, jogando mais a meio campo utilizando o jogo interior como arma principal, sendo que Miami irá tentar jogar rápido tentando utilizar as interceções de passes para fomentar o ataque. Os factores chave serão a forma como ambas as equipas irão utilizar os seus bancos, e se Wade e Ginobili irão estar bem fisicamente. 

Este artigo foi redigido por Rúben Vanravan, colaborador do blog